Outro dia meu amigo Paulo navegando no blog de uma amiga dele encontrou um desabafo interessante. Nele, a amiga do Paulo escrevia coisas que tinha muita vontade de dizer as pessoas mas não dizia por educação. Me lembrei desse texto, que muitas vezes leio e releio imaginando a mesma coisa. Queria recitá-lo para muitas pessoas....lá vai:
"... Eu vou te contar que você não me conhece. E eu tenho que gritar isso, porque está surdo e não me ouve. A sedução me escraviza a você. Ao fim de tudo você permanece comigo mas preso ao que eu criei, e não a mim. E quanto mais falo sobre a verdade inteira um abismo maior nos separa. Você não tem um nome, e eu tenho. Você é um rosto na multidão, e eu sou o centro das atenções. Mas a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é, porque eu, eu não sou o meu nome. E você não é ninguém. O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação, através da aceitação da distância e do reconhecimento dela. Entre eu e você existe a notícia que nos separa. Eu quero que você veja a mim. Eu me dispo da notícia. E a minha nudez parada te denuncia e te espelha. Eu me delato. Tu me relatas. Eu nos assumo e confesso por nós.
Assim, me livro das palavras com as quais você me veste..."
Fauzzi Arap
07/08/2004
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