Quando se trabalha com pessoas, liderando-as, ajudando-as a se organizar ou simplesmente sendo facilitador de um processo pelo qual elas passam com a intenção de atingir um objetivo, podemos fazer uma opção de trabalho. Ou melhor, podemos optar entre trabalhar e não trabalhar. Quando quero trabalhar e penso no bem das pessoas com as quais trabalho, procuro agir de maneira que elas percebam que sua participação em todas as partes do processo é importante. Pois assim poderão exercitar a prática da cidadania e construir sua autonomia de ação. Mas quando não quero trabalhar, imponho as coisas, sem dar opção. E pronto. Evidentemente que se optarmos pelo segundo modo, isso não gerará necessariamente uma crise social ou uma revolução. Mas estarei contribuindo para que a mediocridade, que já uma tônica nas ações políticas no Brasil, ganhe ainda mais espaço. E, infelizmente estarei contribuindo para o “emburrecimento” das pessoas. São opções. Cada escolhe o que quer.
Observação: Particularmente acho que a opção pela imposição das coisas ou das idéias provocará uma lenta convulsão provocada pela insatisfação e desagrado das pessoas. Também acho que muitas pessoas que tem o poder da liderança não optam pela participação por ser perigosa. Acham que dando chance para as pessoas pensarem e decidirem seu destino estarão ameaçando sua posição.
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