19/12/2004

Mais Reflexões

Outro dia num banheiro público observei que todos os homens após terminarem o sublime ato de dar uma mijada lavam as suas mãos. Pus-me a refletir sobre o significado desse ato: Se o pinto é seu, você cuida dele, e se no ato do mijo, você só faz pegar nele, por que lavar as mãos depois? Por acaso seu pinto está sujo? Você não cuida dele? Lembrando que ao longo de um dia sua mão passa por milhares de objetos e contatos e não vejo ninguém lavando as mãos todo o tempo. Exemplo: pega-se em dinheiro que passa pela mãos de dezenas de pessoas. Aperta-se a mão de pessoas que se encontram pelo caminho (sabe-se lá onde passaram as mãos dessas pessoas), abrem-se portas pegando em maçanetas, que muitas outras pessoas pegaram antes, e assim por diante.
Sendo assim é de se concluir que suas mãos possuem uma tendência bem maior de hospedarem bactérias ou simplesmente sujeira ao longo do cotidiano, do que com o simples ato de pegar no pinto para mirar bem a direção do líquido ejetado. Lembrando-se ainda que o pinto costuma passar a maior parte do dia guardadinho e protejido do contato físico e dos olhos das pessoas.
Concluo, portanto, que seria mais correto lavar-mos as mãos antes de pegarmos no nosso pinto, e não o contrário. Ou lavá-lo após ter sido tocado por nossas mãos. Mas temos essa cultura religiosa cristã ocidental que tem acabar com tudo que é realmente correto.
Portanto protesto: não lavo mais as mãos após minha deliciosa mijada. Se for você que eu encontrar após esse ato, e lhe cumprimentar apertando a mão, não diga que não sabia de nada.

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