16/04/2005

Dorme Eduarda, dorme.
Tu,
que por um instante encheste nossos olhos com o brilho da esperança.
E no instante seguinte encheu-os com o brilho translúcido das lágrimas.
Dorme, Eduarda dorme.
Tu, que não nos destes o direito de te acarinhar e embalar teu sono.
Dormiste antes que esperávamos.
Dorme Eduarda, dorme.
Tu, que não precisarás ver o que de verdade é esse mundo.
Nós continuaremos nossa jornada.
Teu pai e tua mãe sempre lembrarão de ti como um anjo que pousou, deu um beijo e se foi.
Dorme Eduarda, dorme.
Dorme.

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