24/05/2008

Novas terras, outras culturas...

Sempre abominei a idéia de conhecer as terras pantaneiras. Principalmente porque mosquitos, calor e muito mato não me atraem. Por força do trabalho tive que ir. Foram 15 dias de uma maratona que envolveu nãoseiquantos mil quilômetros: Campo Grande, Dourados, Glória de Dourados, Itaporã, Sorriso, Cuiabá, Campo Cerde, Sinop, Guarantã do Norte e Chapada dos Guimarães (não sabia que tinha uma cidade com esse nome, achei que era só o nome da reserva).





Além de conhecer pessoas que pensam muito diferente do que eu imaginava acabei encontrando pessoas extremamente hospitaleiras e receptivas. Incrível como gostam quando aparece alguém de "fora". "Aqui é longe de tudo Seu Ivo...não temos acesso a nada!" - frase de uma diretora de escola. E eu achava que tudo estava globalizado. Descobre-se derrepente que ainda há lugares longe , muito longe de tudo. Uma das escolas que visitei era construída em madeira (coisa que só vi em fotos do início da colonização da região que nasci).





Ao mesmo tempo em Sorriso encontra-se uma cidade riquíssima, que mais parece um condomínio de luxo gigante. Só casarões, ruas projetadas, muito largas (força da soja, do milho e do algodão). Mas longe de tudo também.


Paralelo a isso num dos trajetos entre Guarantã do Norte e Sorriso acabei parando no meio de uma aldeia indígena paara comprar tangerinas (estava morto de fome e não aparecia nada descente na estrada - as tangerinas salvaram a pátria). Já posso dizer: comprei tangerinas de índios! Quantas pessoas puderam fazer isso, hein hein????





Só teve uma coisa estranha: perguntei a todo mundo da região de Cuiabá o que significava o nome da cidade e ninguém sabia dizer. Alguém aí sabe?



Na viagem conheci Letícia e Gabriel, filhos do meu amigo Helder. Frase do Gabriel: "Pai, posso chamar o Tio Ivo de tio?

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