Louvo imensamente a conquista do direito à união estável homoafetiva ( nome chique pro casamento gay) aprovada nos últimos dias por nossas instâncias judiciais superiores. Acredito que a consolidação desse tipo de determinação garantirá, mesmo que lentamente, os Direitos dos diferentes do que se considera padrão.
O que não entendo é essa correria da bicharada pra cartório pra poder oficializar a união. Se buscarem a informação correta verão que isto não é necessário. União Estável, denominação criada para designar justamente quem não registra nada em cartório. ô bicharada burra.
Além do mais, por que correr e se casar se a luta é pelo respeito as diferenças? Luta-se pelo direito de ser e fazer diferente, e derrepente corre-se para ser IGUAL a todo mundo? nãnaninanã!!!
Da minha parte quero meu direito a união não estável Quero o meu direito de namorar quem eu quiser, quando eu quiser (e quando me quiserem também...rsrs..) sem ter que levar apelido de "galinha", "gavião" ou outra coisa parecida. Quero ser "poli" em tudo: amor - gamia - namoro...etc....Sem imprimir obrigação a nenhuma das partes, sejam elas quantas forem.
Por quê União Estável? Por quê tudo tem que ser linear, se afinal, nada nesse mundo o é? Quero meu direito as curvas da vida, aos altos e baixos. A monotonia (assim como a monogamia) me deprime.
No momento, não estou com vocação para Bela Adormecida que espera seu príncipe e sonha em viver feliz para sempre o resto da vida. Quero ser feliz para o resto da minha vida várias vezes, quantas forem possível. Quero namorar muito, preferencialmente pessoas bem diferentes e assim manifestar meu respeito à diversidade (...rsrs..).
E aqueles que se aproximam com a intenção da tal "união estável" fica o aviso: no momento o que tenho a oferecer é a naturalidade da vida assim como ela se manifesta. Instável, insegura, sujeita a ventos, tempestades e calmarias.
E não esperem radicalidade nessa opinião. Ela também não é estável.
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Um comentário:
Sendo mais realista. Alguém conhece um casal, que viveu sem ter uma união estável, ou seja, com papel passado, que depois de fazer isso, ficaram juntos muito tempo? O melhor é juntar os trapinhos e viver felizes o tempo que der. Pior é o casamento religioso. Estão lá, o homenzinho e a mulherzinha jurando amor eterno e fidelidade até a morte. Aí durante a vida de casados põem chifres na cabeça um do outro, até com relação homo que a gente vê de monte, principalmente da parte dos homens. Mentem perante Deus e depois a gente que vai pro inferno. Aliás, o último lugar que Deus estaria é na Igreja, com o monte de padres pedófilos se passando por santos. É de uma hipocrisia total.
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