21/10/2011

Para um amigo querido

E repentinamente aquele sujeito, tão altivo  e tão seguro de convicções ficou nu. Despido de qualquer segurança viu sua força sem poder. A energia que antes fluia das suas decisões desapareceram.  Sentia que teria que recomeçar. Já que despido, precisava de novas "vestimentas". Sentia que havia perdido algo importante. Por puro descuido e com ajuda de excesso de indecisão. Lutou pouco. Confiou demais no excesso de elogios que costumava ouvir. Deixou passar uma chance de felicidade ( não se sabe ao certo se seria feliz de verdade, pois nem chegou a tentar). Confessou que intuitivamente havia percebido que era uma grande chance. Mas ligou as antenas pra outra direção e não conseguiu captar as boas ondas que recebia.  Aquela chance tinha passado. Esse sonho tinha acabado ( não definitivamente, pois ñada é tão difinitivo assim. Eles aida poderiam se reencontrar, afinal).
Sobrou uma convicção: como vivo que estava, podia mudar conceitos, rever opiniões, e "ligar" as antenas na direção que antes desprezara. E assim fez. Assim fará.
Diz o poeta: "morremos um pouco a cada dia". Mas escolhas ( e por que não um pouco de sorte) podem fazer cada ser renascer todo dia. Vá meu amigo, renasça. Seus amigos não deixarão de sê-los só porque, pela primeira vez na vida, teve coragem de dizer que perdeu. Bem vindo ao clube. Não dos perdedores. Mas dos que encaram que isso é a vida. Ganhar, perder, empatar, jogar sem graça, as vezes fortes emoções, enfim...melhor concordar com Clarice: " a vida é complexa demais pra ser entendida".
E se preciso for, amigo, comece tudo outra vez.



Dedicado a um amigo querido

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