22/10/2010

Deixando bem claro

"Ivo, a fulana falou que a sicrana disse que o beltrano falou que você não gosta dela"

Parece surreal, mas tive que ouvir essa frase essa semana. Então vamos esclarecer uma coisa:

Madame sicrana: não precisa se preocupar. O verbo atitudinal "não gostar" não faz parte do meu vocabulário comportamental - sentimental - cotidiano. Jamais terei a postura de "não gostar" de alguém. O que eu faço é ignorar. Melhor assim.

Aos 45 anos não dá pra perder tempo gastando fosfato com o fato de "não gostar" de alguém. É preferível dar atenção e gastar toda e qualquer energia com pessoas que gostamos, admiramos por suas atitudes maduras e inteligentes. Essas me interessam. Não tenho tempo para a mediocridade, a futilidade de pensamento, ou para pessoas com opiniões razas sobre as coisas. Procuro observar aqueles ou aquelas que agem e pensam de maneira interessante e competente, ou que falam e fazem coisas bacanas, seja no trabalho, com amigos, ou em qualquer lugar em que estejam.

Pessoas inteligentes me interessam, o resto prefiro que explodam.
Portanto, madame sicrana, digo e repito: não se preocupe se estou gostando ou não de você. Isso não existe. Aliás, você não existe.  Entendeu?

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