30/12/2011

Para 2012: não faço planos, mas mantenho meus desejos

Fazer planos nunca foi meu forte. A a maioria deles deu errado. Em parte porque planejei mal, em parte houveram circunstâncias que os frustraram. Sendo assim evito planejar mas não me descuido dos meus desejos. Aprendi a ficar atento ao que acontece "nos arredores da vida" e aproveitar o que é possível fazer.
Acredito que fazer planos para a vida é o exercício da arrogânica. É quase impossível determinar o que vai acontecer a cada minuto. As chances de tudo correr como se espera é igual a possibilidade de encontrarmos revezes que nos fazem mudar  o caminho.
Manter desejos acesos pode ser uma forma de realizar planos de forma mais saborosa, pois permite o aproveitamento do inusitado a seu favor. Planos são muito rígidos, técnicos, exaustivos, falíveis e  cegos.
A minha vida é construída assim: com atenção aos pequenas respostas que ela mesma dá e que servem de bússula para seguir adiante. Rever a cada dia, cada instante os seus passos. Conversas, acontecimentos, frases, uma música, uma frustação ou uma alegria podem servir de farol. Superar dificuldades acrescenta. Outras vezes podemos desviar delas. Depende de como está o caminho. Alegrias são compensadoras. Impulsionam. pequenas vitórias são reconfortantes e encorajam. Aceitemos sem culpa esses saborosos momentos. Afinal, para mim, este que vos escreve, a vida é soma de pequenas alegrias contrastadas com tristezas e frustrações. Se a Felicidade plena não existe, isso vale também para a tristeza. Nenhuma das duas é absoluta.
Para 2012 e para todos os outros anos não farei planos, mas manterei bem vivos os meus desejos. E o cotidiano, com todos os seus elementos será meu guia.

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